Não havia continuidade com a carcaça.
Próximo passo, “megar” o motor, o nosso megômetro utiliza 6 pilhas AA, e como é comum em todo lugar (principalmente em almoxarifado de empresa) não havia as 6 pilhas para utilizar o “mega”, conclusão vamos ligar o motor.
Previsível, que nada. Tem sempre dois ou três encarregados em cima e um gerente de braço crusado, pegando na sua mão e fazendo o serviço pra você.
O pior é que depois de tudo você ainda ouve "Aqui é assim mesmo, você acostuma", e não é pião que fala não.
O legal nisso tudo, é que “linha de produção” é o melhor lugar pra ser vidente, é só pegar um caso desses onde “não dá tempo” de comprar as pilhas ou de abrir o motor pra uma verificação mais a fundo, ai é só falar “vai dar pau” e colher os aplausos pelas suas previsões futuristas.
Conclusão, - “Abre o motor”.
E as pilhas? Não precisa mais. !!!
É isso ai. Só onde a manutenção é vista como área técnica e não como parte da produção, é que teremos as condições ideais de trabalho, autonomia e confiança, para que sejam feitas as verificações necessárias e que o laudo técnico seja de fato um documento de competência e eficiência dos trabalhos da manutenção. Numa sexta-feira á tarde você ganhar 1 hora pra correr atrás de um motor novo, pode significar sua produção de sábado e até a de segunda-feira, dependendo do caso. É uma questão de gerenciamento de risco, imprescindível numa linha de produção.
Se o motor fosse aberto logo após os testes de continuidade, ganharíamos no mínimo essa uma hora abençoada que muitos gostariam de ter tido.
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