Um cliente me chamou pra ver porque a luz apagou.
O relato dele foi o seguinte: “Estávamos usando o chuveiro e quando ligaram o microondas a luz começou a piscar e apagou tudo...”
Beleza, vamos ver então.
Tem 220V na caixa do relógio (na minha própria casa já falhou a conexão do ramal da Eletropaulo).
Não chega o 220V no quadro de disjuntores, falta uma das fases.
O forro é de estuque então abri o telhado. Há duas emendas nas fases e neutro da entrada, uma próxima da junção do telhado com a laje da garagem e outra na boca do eletroduto que desce ao quadro.
A instalação é antiga (mais de 10 anos), os fios são rígidos, bitola de 12 AWG (equivalente a 3,3mm² - 20A de capacidade). Só o chuveiro já da 25A, o microondas mais 15A (se não tiver dourador). Ai já deu 40A.
Mas o problema mesmo são as emendas, e como uma imagem diz mais que palavras, olha a criminosa ai.
Legal né... Se esse problema fosse no neutro podia ter queimado muitos equipamentos na casa, o preferido é o computador.
Pois é gente, como ninguém vê a maior parte do serviço do Eletricista, ou às vezes faz um quebra galho e esquece ele lá, é importante observar como o profissional trabalha e qual a sua conduta quando questionado sobre normas e procedimentos.?. Um técnico pode parecer caro, mas é só por que tem picareta fazendo serviço barato, e o barato sai caro. Por acaso você obtura o dente no serralheiro? Fica ai mais esse exemplo da necessidade de adequação das instalações e a previsão de cargas complementares. A qualidade do material também é importante. Prefira os fios flexíveis, pois suas características favorecem a instalação e a reutilização dos acessos (eletrodutos), também a melhor capacidade de condução de corrente e dissipação de calor.
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
MISTÉRIO SOLUCIONADO
Em eletricidade muitas coisas são misteriosas, até mesmo para os mais experientes. Mas essa nós até que matamos rápido.
O motor de um ventilador de resfriamento duma máquina superaqueceu e desarmou o disjuntor motor, aquele cheirinho característico de verniz queimado tava lá, o curioso é que fazendo o teste de continuidade, aparentemente estava tudo OK. A mesma resistência foi encontrada entre as pontas do fechamento “estrela” (a rede lá é 380V) e entre os grupos de bobina (1-4; 2-5; 3-6).
Não havia continuidade com a carcaça.
Próximo passo, “megar” o motor, o nosso megômetro utiliza 6 pilhas AA, e como é comum em todo lugar (principalmente em almoxarifado de empresa) não havia as 6 pilhas para utilizar o “mega”, conclusão vamos ligar o motor.
Ligado o motor, corrente de pico, corrente nominal, e vai subindo então desarma o disjuntor. Novas medições, mesmo quadro. Liga de novo, mais 10 seg. e fumaça pra todo lado.
Previsível, que nada. Tem sempre dois ou três encarregados em cima e um gerente de braço crusado, pegando na sua mão e fazendo o serviço pra você.
O pior é que depois de tudo você ainda ouve "Aqui é assim mesmo, você acostuma", e não é pião que fala não.
O legal nisso tudo, é que “linha de produção” é o melhor lugar pra ser vidente, é só pegar um caso desses onde “não dá tempo” de comprar as pilhas ou de abrir o motor pra uma verificação mais a fundo, ai é só falar “vai dar pau” e colher os aplausos pelas suas previsões futuristas.
Conclusão, - “Abre o motor”.
E as pilhas? Não precisa mais. !!!
Não sei se da pra ver, uma das espiras, em determinado momento, se fundiu e danificou também as espiras de baixo que são do mesmo grupo. É esse pontinho na segunda bobina. Com o multímetro não há como verificar essa falha de isolação, pois o contato superficial foi o suficiente para dar continuidade em relação á tensão e corrente do multímetro, bastou mandar corrente de carga que abriu o bico. Foi só levantar a ponta do fio rompido que a bobina parou de conduzir.
É isso ai. Só onde a manutenção é vista como área técnica e não como parte da produção, é que teremos as condições ideais de trabalho, autonomia e confiança, para que sejam feitas as verificações necessárias e que o laudo técnico seja de fato um documento de competência e eficiência dos trabalhos da manutenção. Numa sexta-feira á tarde você ganhar 1 hora pra correr atrás de um motor novo, pode significar sua produção de sábado e até a de segunda-feira, dependendo do caso. É uma questão de gerenciamento de risco, imprescindível numa linha de produção.
Se o motor fosse aberto logo após os testes de continuidade, ganharíamos no mínimo essa uma hora abençoada que muitos gostariam de ter tido.
O motor de um ventilador de resfriamento duma máquina superaqueceu e desarmou o disjuntor motor, aquele cheirinho característico de verniz queimado tava lá, o curioso é que fazendo o teste de continuidade, aparentemente estava tudo OK. A mesma resistência foi encontrada entre as pontas do fechamento “estrela” (a rede lá é 380V) e entre os grupos de bobina (1-4; 2-5; 3-6).
Não havia continuidade com a carcaça.
Próximo passo, “megar” o motor, o nosso megômetro utiliza 6 pilhas AA, e como é comum em todo lugar (principalmente em almoxarifado de empresa) não havia as 6 pilhas para utilizar o “mega”, conclusão vamos ligar o motor.
Ligado o motor, corrente de pico, corrente nominal, e vai subindo então desarma o disjuntor. Novas medições, mesmo quadro. Liga de novo, mais 10 seg. e fumaça pra todo lado.
Previsível, que nada. Tem sempre dois ou três encarregados em cima e um gerente de braço crusado, pegando na sua mão e fazendo o serviço pra você.
O pior é que depois de tudo você ainda ouve "Aqui é assim mesmo, você acostuma", e não é pião que fala não.
O legal nisso tudo, é que “linha de produção” é o melhor lugar pra ser vidente, é só pegar um caso desses onde “não dá tempo” de comprar as pilhas ou de abrir o motor pra uma verificação mais a fundo, ai é só falar “vai dar pau” e colher os aplausos pelas suas previsões futuristas.
Conclusão, - “Abre o motor”.
E as pilhas? Não precisa mais. !!!
Não sei se da pra ver, uma das espiras, em determinado momento, se fundiu e danificou também as espiras de baixo que são do mesmo grupo. É esse pontinho na segunda bobina. Com o multímetro não há como verificar essa falha de isolação, pois o contato superficial foi o suficiente para dar continuidade em relação á tensão e corrente do multímetro, bastou mandar corrente de carga que abriu o bico. Foi só levantar a ponta do fio rompido que a bobina parou de conduzir.
É isso ai. Só onde a manutenção é vista como área técnica e não como parte da produção, é que teremos as condições ideais de trabalho, autonomia e confiança, para que sejam feitas as verificações necessárias e que o laudo técnico seja de fato um documento de competência e eficiência dos trabalhos da manutenção. Numa sexta-feira á tarde você ganhar 1 hora pra correr atrás de um motor novo, pode significar sua produção de sábado e até a de segunda-feira, dependendo do caso. É uma questão de gerenciamento de risco, imprescindível numa linha de produção.
Se o motor fosse aberto logo após os testes de continuidade, ganharíamos no mínimo essa uma hora abençoada que muitos gostariam de ter tido.
terça-feira, 13 de abril de 2010
REVISÃO ELÉTRICA
Nesse artigo tratarei de um conceito pouco difundido entre as pessoas que é a necessidade de revisões das instalações elétricas.
Da mesma forma que nossos carros precisam de uma revisão periódica, a nossa instalação elétrica também precisa de alguns cuidados e adequações que implementam a durabilidade e funcionalidade das instalações. Basta compararmos a durabilidade de um automóvel á de uma instalação elétrica, cada parte do carro tem um desgaste diferente conforme a característica da sua aplicação.
Os sistemas de refrigeração, freios, lubrificação, são exemplos de componentes muito exigidos do carro, que devem ser verificados sempre que possível, quando não verificados podem ocasionar sérios riscos.
Da mesma forma que um veículo é projetado para durar algumas décadas, as instalações elétricas também deveriam durar anos sem a necessidade de substituição, porém encontramos diversos casos em que não somente as instalações estão deterioradas, mas também sub-dimensionadas.
Algumas causas dessas falhas são:
• Infra estrutura defasada (sub-dimensionada ou deteriorada).
• Uso de equipamentos além das capacidades dos circuitos (Ex: Chuveiros / Aquecedores).
• Adaptação de circuitos (Ex: Trocar disjuntor de 25A por um de 32A)
• Uso de materiais sem qualidade garantida.
• Contratação de mão de obra não especializada.
• Contensão de gastos.
Não há como negar que a questão de custos é o principal moderador nas negociações de trabalhos contratados.
O que é triste hoje em dia é que da mesma forma que vários utensílios tem se tornado “descartáveis”, esse comodismo causado pela enxurrada de produtos populares tem provocado uma inércia em vários setores, e na vida do Eletricista não é diferente. Hoje eu já não posso recusar um serviço onde o cliente opta pelo preço em relação á qualidade, claro que não haverá risco ao que é executado, mas a contratação de serviços sem aterramento e DR’s é campeã. Por isso ofereço na minha tabela o serviço SIMPLES.
Em alguns reparos realizados tenho verificado a seguinte premissa :
“FUNCIONA ATÉ HOJE, NUNCA DEU PROBLEMA
, ou então
“SÓ VOCÊ RECLAMA”
O fato é que muitas pessoas estão correndo riscos desnecessários ao patrimônio e á suas vidas.
As fotos que estão postadas neste tópico são referentes a tomadas residenciais instaladas num salão onde são utilizados equipamentos de som e iluminação. Devido á sobrecarga da tomada e ao mau contato existente nas emendas houve um curto-circuito seguido de um princípio de incêndio, fato que ocorreu em duas tomadas durante um evento.
O Eletricista (no caso Eu), só foi chamado porque as outras tomadas do palco pararam de funcionar, grande parte do circuito foi substituído e as tomadas trocadas. Se essa falha fosse no palco, poderia ter sido pior pois os equipamentos e acessórios ficam encostados na parede (que uma parte é de madeira).
Onde geralmente acontece esse tipo de problema é nas conexões de chuveiros, que são tão exigidos como os freios dos carros, como citado anteriormente.
Muitas pessoas não pedem uma revisão, primeiro porque está funcionando, segundo por que sabem que tem coisa errada, e o que é mais comum, pedem um laudo que indica a necessidade de intervenção, mas não mandam fazer o serviço, por que ainda funciona (apesar do chuveiro ficar frio no meio do banho) e o custo da reforma é visto como gasto e não como investimento. Além daqueles que acham que o Eletricista ta enrolando eles.
Não é difícil pesquisar e questionar os assuntos referentes á sua segurança. Todo mundo me questiona preço, mas poucos as normas e padrões de segurança (como é o caso de aterramento e dos DR’s).
Invista na sua segurança e no seu conforto, sua vida e sua família são seu maior patrimônio. (Alguém já disse isso, mas serviu.)
Até mais
Alexandre Celso Calado
Da mesma forma que nossos carros precisam de uma revisão periódica, a nossa instalação elétrica também precisa de alguns cuidados e adequações que implementam a durabilidade e funcionalidade das instalações. Basta compararmos a durabilidade de um automóvel á de uma instalação elétrica, cada parte do carro tem um desgaste diferente conforme a característica da sua aplicação.
Os sistemas de refrigeração, freios, lubrificação, são exemplos de componentes muito exigidos do carro, que devem ser verificados sempre que possível, quando não verificados podem ocasionar sérios riscos.
Da mesma forma que um veículo é projetado para durar algumas décadas, as instalações elétricas também deveriam durar anos sem a necessidade de substituição, porém encontramos diversos casos em que não somente as instalações estão deterioradas, mas também sub-dimensionadas.
Algumas causas dessas falhas são:
• Infra estrutura defasada (sub-dimensionada ou deteriorada).
• Uso de equipamentos além das capacidades dos circuitos (Ex: Chuveiros / Aquecedores).
• Adaptação de circuitos (Ex: Trocar disjuntor de 25A por um de 32A)
• Uso de materiais sem qualidade garantida.
• Contratação de mão de obra não especializada.
• Contensão de gastos.
Não há como negar que a questão de custos é o principal moderador nas negociações de trabalhos contratados.
O que é triste hoje em dia é que da mesma forma que vários utensílios tem se tornado “descartáveis”, esse comodismo causado pela enxurrada de produtos populares tem provocado uma inércia em vários setores, e na vida do Eletricista não é diferente. Hoje eu já não posso recusar um serviço onde o cliente opta pelo preço em relação á qualidade, claro que não haverá risco ao que é executado, mas a contratação de serviços sem aterramento e DR’s é campeã. Por isso ofereço na minha tabela o serviço SIMPLES.
Em alguns reparos realizados tenho verificado a seguinte premissa :
“FUNCIONA ATÉ HOJE, NUNCA DEU PROBLEMA
, ou então
“SÓ VOCÊ RECLAMA”
O fato é que muitas pessoas estão correndo riscos desnecessários ao patrimônio e á suas vidas.
As fotos que estão postadas neste tópico são referentes a tomadas residenciais instaladas num salão onde são utilizados equipamentos de som e iluminação. Devido á sobrecarga da tomada e ao mau contato existente nas emendas houve um curto-circuito seguido de um princípio de incêndio, fato que ocorreu em duas tomadas durante um evento.
O Eletricista (no caso Eu), só foi chamado porque as outras tomadas do palco pararam de funcionar, grande parte do circuito foi substituído e as tomadas trocadas. Se essa falha fosse no palco, poderia ter sido pior pois os equipamentos e acessórios ficam encostados na parede (que uma parte é de madeira).
Onde geralmente acontece esse tipo de problema é nas conexões de chuveiros, que são tão exigidos como os freios dos carros, como citado anteriormente.
Muitas pessoas não pedem uma revisão, primeiro porque está funcionando, segundo por que sabem que tem coisa errada, e o que é mais comum, pedem um laudo que indica a necessidade de intervenção, mas não mandam fazer o serviço, por que ainda funciona (apesar do chuveiro ficar frio no meio do banho) e o custo da reforma é visto como gasto e não como investimento. Além daqueles que acham que o Eletricista ta enrolando eles.
Não é difícil pesquisar e questionar os assuntos referentes á sua segurança. Todo mundo me questiona preço, mas poucos as normas e padrões de segurança (como é o caso de aterramento e dos DR’s).
Invista na sua segurança e no seu conforto, sua vida e sua família são seu maior patrimônio. (Alguém já disse isso, mas serviu.)
Até mais
Alexandre Celso Calado
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
CALCULE POR METRO
CALCULE POR METRO
Instalações Elétricas R$/m²
No decorrer dos diversos atendimentos prestados a clientes residenciais tenho notado que quanto mais detalhado e opcional é o orçamento apresentado, mais difícil é fechar o negócio.
Obviamente muitos cliêntes se vêem envolvidas em tarefas que preferem não fazer, mas são elas mesmas que pedem uma opção mais barata, como é o caso da compra de materiais á cargo do cliente.
A melhor forma de compreender como é cobrado o serviço de instalações elétricas é imaginar a remuneração do Eletricista por hora. Há serviços que podem ser executados por uma pessoa, outros demandam ajudantes e até pedreiros. Cada caso deve ser discutido no momento da especificação das tarefas a serem orçadas.
Basta então presumir que quanto mais difícil ou extenso o trabalho em questão, mais horas serão necessárias para sua execução.
No entanto o principal é:
“Se vamos pagar por algo, que seja completo e funcional.”
Em instalações elétricas novas (construções), a infra-estrutura recém instalada, desde que devidamente dimensionada, oferece as melhores condições para a execução da passagem de cabeamento.
Dessa forma é presumível que o tempo necessário para sua instalação seja de fato menor que o de uma reforma ou instalações de adequação e ampliação.
Tendo como base o tempo presumido de diversos tipos de instalações, das mais simples ás de maior grau técnico, e a fim de facilitar o cálculo de mão de obra para instalações novas e reformas, eis duas tabelas que tipificam os valores referentes a diversos níveis de instalações calculados por “m²”, e a descritiva das mesmas respectivamente.
INSTALAÇÕES NOVAS
Tipo de Instalação /Valor por m²
Instalação tipo
Simples - Padrão - Extra
R$ 15,00 R$ 17,00 R$ 20,00
Para reformas e ampliações, os diferentes tipos de instalações existentes oferecem variados níveis de dificuldade, o que demanda tempo de execução. Para tais tarefas estima-se um tempo médio 60% maior que o da instalação nova. Tais serviços devem ser negociados a partir do cálculo da tabela abaixo, considerando fatores facilitadores para execução das tarefas.
REFORMA E ADEQUAÇÃO
Tipo de Instalação /Valor por m²
Instalação tipo
Simples - Padrão - Extra
R$ 22,00 R$ 30,00 R$ 35,00
• Instalação Simples: Instalação completa de fios , cabos, soquetes, lâmpadas, plafons, espelhos e disjuntores, tomadas, interruptores (linha simples tipo “Silentoc”); em sistema bifásico mais neutro, sem aterramento, sem DRs.
• Instalação Padrão: Instalação completa de fios , cabos, soquetes, lâmpadas, plafons, espelhos e disjuntores, tomadas novo padrão brasileiro, interruptores (linhas tipo “Pial Plus” ou compatíveis); em sistema bifásico mais neutro, com aterramento, com DRs.
• Instalação Extra: Instalação completa de fios , cabos, soquetes, lâmpadas, plafons, espelhos e disjuntores, tomadas novo padrão brasileiro, interruptores (linhas tipo “Pial Plus” ou compatíveis); em sistema bifásico mais neutro, com aterramento, com DRs, terminais em todos os pontos, solda em derivações de potencia, anilhamento de circuitos, Lay out completo das instalações em Auto Cad.
Obs: Todos as instalações possuem identificação dos disjuntores.
Não fazem parte do orçamento a entrada de energia das instalações(caixa do relógio).
As instalações previstas nesse cálculo se referem á área interna das residências.
Estes valores são específicos para casas e apartamentos até médio padrão, para residencias de alto padrão e Kitnets há necessidade de detalhamento dos pontos pois são instalações de grande concentração de componentes e circuitos com grau de dificuldade técnica mais elevado.
Serviços emergenciais
Eletricista: R$ 35,00 / hora
Descontos especiais para empreiteiros
Ou ligue, marque uma visita e negocie o atendimento.
Alexandre Celso Calado
Tel.: (11) 2211-9963 / Cel.: (11) 9873-5476
accalado@zipmail.com.br
http://orcamento-instalacao-eletrica.blogspot.com/
Instalações Elétricas R$/m²
No decorrer dos diversos atendimentos prestados a clientes residenciais tenho notado que quanto mais detalhado e opcional é o orçamento apresentado, mais difícil é fechar o negócio.
Obviamente muitos cliêntes se vêem envolvidas em tarefas que preferem não fazer, mas são elas mesmas que pedem uma opção mais barata, como é o caso da compra de materiais á cargo do cliente.
A melhor forma de compreender como é cobrado o serviço de instalações elétricas é imaginar a remuneração do Eletricista por hora. Há serviços que podem ser executados por uma pessoa, outros demandam ajudantes e até pedreiros. Cada caso deve ser discutido no momento da especificação das tarefas a serem orçadas.
Basta então presumir que quanto mais difícil ou extenso o trabalho em questão, mais horas serão necessárias para sua execução.
No entanto o principal é:
“Se vamos pagar por algo, que seja completo e funcional.”
Em instalações elétricas novas (construções), a infra-estrutura recém instalada, desde que devidamente dimensionada, oferece as melhores condições para a execução da passagem de cabeamento.
Dessa forma é presumível que o tempo necessário para sua instalação seja de fato menor que o de uma reforma ou instalações de adequação e ampliação.
Tendo como base o tempo presumido de diversos tipos de instalações, das mais simples ás de maior grau técnico, e a fim de facilitar o cálculo de mão de obra para instalações novas e reformas, eis duas tabelas que tipificam os valores referentes a diversos níveis de instalações calculados por “m²”, e a descritiva das mesmas respectivamente.
INSTALAÇÕES NOVAS
Tipo de Instalação /Valor por m²
Instalação tipo
Simples - Padrão - Extra
R$ 15,00 R$ 17,00 R$ 20,00
Para reformas e ampliações, os diferentes tipos de instalações existentes oferecem variados níveis de dificuldade, o que demanda tempo de execução. Para tais tarefas estima-se um tempo médio 60% maior que o da instalação nova. Tais serviços devem ser negociados a partir do cálculo da tabela abaixo, considerando fatores facilitadores para execução das tarefas.
REFORMA E ADEQUAÇÃO
Tipo de Instalação /Valor por m²
Instalação tipo
Simples - Padrão - Extra
R$ 22,00 R$ 30,00 R$ 35,00
• Instalação Simples: Instalação completa de fios , cabos, soquetes, lâmpadas, plafons, espelhos e disjuntores, tomadas, interruptores (linha simples tipo “Silentoc”); em sistema bifásico mais neutro, sem aterramento, sem DRs.
• Instalação Padrão: Instalação completa de fios , cabos, soquetes, lâmpadas, plafons, espelhos e disjuntores, tomadas novo padrão brasileiro, interruptores (linhas tipo “Pial Plus” ou compatíveis); em sistema bifásico mais neutro, com aterramento, com DRs.
• Instalação Extra: Instalação completa de fios , cabos, soquetes, lâmpadas, plafons, espelhos e disjuntores, tomadas novo padrão brasileiro, interruptores (linhas tipo “Pial Plus” ou compatíveis); em sistema bifásico mais neutro, com aterramento, com DRs, terminais em todos os pontos, solda em derivações de potencia, anilhamento de circuitos, Lay out completo das instalações em Auto Cad.
Obs: Todos as instalações possuem identificação dos disjuntores.
Não fazem parte do orçamento a entrada de energia das instalações(caixa do relógio).
As instalações previstas nesse cálculo se referem á área interna das residências.
Estes valores são específicos para casas e apartamentos até médio padrão, para residencias de alto padrão e Kitnets há necessidade de detalhamento dos pontos pois são instalações de grande concentração de componentes e circuitos com grau de dificuldade técnica mais elevado.
Serviços emergenciais
Eletricista: R$ 35,00 / hora
Descontos especiais para empreiteiros
Ou ligue, marque uma visita e negocie o atendimento.
Alexandre Celso Calado
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